
Especialização em Urologia Pediátrica no Children's Hospital of Philadelphia (USA)

+25 anos de experiência
TESTÍCULOS NÃO DESCIDOS (CRIPTORQUIDIA)
Nossa experiência internacional e dedicação no tratamento de meninos com criptorquidia
Com mais de 30 anos de experiência, temos nos dedicado à pesquisa e ao tratamento seguro da criptorquidia (testículos não descidos), sendo uma referência no cuidado de meninos com essa condição.
Destaques da nossa trajetória:
-
Início da Tese de Mestrado no Basler Kinderspital, na Universidade da Basileia (Suíça), em 1989.
-
Título de Mestre em Cirurgia pela Faculdade de Medicina da UFRJ, com tese focada no tratamento da criptorquidia, em 1992.
-
Participação em congressos internacionais e publicação de estudos científicos, consolidando nossa expertise.
Índice e atalhos do que iremos abordar

Pronto para cuidar da saúde do seu filho?
Agora que você já tem as principais informações, agende uma consulta para que possamos ajudá-lo da melhor forma possível!
O que é criptorquidia?


A criptorquidia ocorre quando um ou ambos os testículos não descem para a bolsa escrotal antes do nascimento. Os testículos se formam no abdômen durante a gestação e, normalmente, completam a migração para a bolsa escrotal no último trimestre da gravidez. Cerca de 1 a 3% dos meninos nascidos a termo e até 30% dos bebês prematuros podem nascer criptorquidia.
Na maioria dos casos, o testículo desce espontaneamente nos primeiros três meses de vida. No entanto, naqueles que não ocorre a descida, é necessário tratamento para corrigir a condição e garantir o desenvolvimento saudável da criança.
A boa notícia é que, com o tratamento correto, a grande maioria dos casos de criptorquidia pode ser resolvida com sucesso, garantindo o desenvolvimento normal e saudável da criança.
Agende uma consulta para seu filho

Quando o testículo não está na bolsa, o que pode estar acontecendo?
Três condições clínicas podem explicar a ausência do testículo na bolsa escrotal:
-
Criptorquidia: Quando o testículo não desce completamente, interrompendo seu trajeto normal. Ele pode estar no abdômen, canal inguinal ou na região pré-púbica.
-
"Gliding testis": Também conhecido como testículo deslizante, essa condição ocorre quando o testículo desceu até uma posição próxima à entrada da bolsa escrotal, mas não permanece ali. Durante o exame físico, o médico consegue deslizar o testículo para dentro da bolsa, mas ele retorna rapidamente para fora ao ser solto. Embora esteja mais próximo da posição normal, essa condição pode causar confusão com o testículo retrátil e pode, em alguns casos, comprometer a fertilidade, embora de forma menos grave em comparação à criptorquidia.
-
Testículo ectópico: O testículo completou sua descida, mas foi parar em uma localização anômala, como a raiz da coxa, base do pênis ou junto ao outro testículo na bolsa oposta.
Tem dúvidas sobre o quadro do seu filho?
Agende uma consulta para avaliação detalhada.

O testículo não desceu.

O testículo pode ser mobilizado até a entrada da bolsa, mas retorna imediatamente.

O testículo completa a sua descida, mas se localiza fora da bolsa escrotal.

Qual a causa da criptorquidia?
Até o momento, a causa exata da criptorquidia ainda não é completamente conhecida. Para que ocorra a descida dos testículos durante a gestação, é necessário um equilíbrio hormonal adequado no eixo hipotálamo-hipofisário-gonadal.
Uma das principais associações encontradas com a criptorquidia é o baixo peso ao nascimento, que representa um fator de risco significativo. Além disso, o histórico familiar de criptorquidia em outros membros da família pode aumentar a probabilidade de ocorrer essa condição. Nos meninos nascidos a termo, muitas vezes não é possível identificar um fator causal evidente, o que leva à classificação como condição idiopática (sem causa definida).
Em resumo, acredita-se que a criptorquidia seja o resultado de uma combinação de fatores genéticos, condições maternas e ambientais. Esses fatores podem causar alterações hormonais durante a gestação, interferindo no desenvolvimento e na descida dos testículos.

Fatores que podem aumentar o risco de criptorquidia em bebês
-
Prematuridade.
-
Baixo peso ao nascimento (PIG).
-
Predisposição familiar (pais ou irmãos com criptorquidia).
-
Obesidade materna, diabetes ou hipertensão arterial durante a gestação.
-
Uso de hormônios durante a gestação.
-
Tabagismo materno.
-
Consumo de álcool durante a gravidez.
-
Exposição materna ao dietilestilbestrol durante a gravidez.
-
Ambientes com grande exposição a pesticidas durante a gravidez.
-
Pré-eclâmpsia.
-
Fertilização in vitro.
-
Síndromes genéticas (como Prader-Willi, Noonan e Down).
Após o nascimento, até quando deve-se esperar para que o testículo desça espontaneamente?

O testículo criptorquídico pode descer espontaneamente nos primeiros três meses de vida. Contudo, se isso não ocorrer até os seis meses, a descida espontânea não acontecerá mais. Nesse caso, é recomendada a correção cirúrgica para prevenir possíveis problemas de fertilidade.
O gráfico abaixo ilustra a perda gradual das células germinativas (futuros espermatozoides) nos meninos com criptorquidia à medida que o tempo passa.

Isso reforça a importância de tratar esses pacientes por volta dos seis meses de vida, sempre que possível.
Por isso, o acompanhamento regular com o uropediatra é essencial para garantir o diagnóstico e tratamento adequados no momento certo.
Deve-se usar hormônio para produzir a descida de um testículo criptorquídico?

Não. Durante a década de 1970, diversos estudos foram publicados com o uso de hCG (gonadotrofina coriônica humana). Os resultados foram muito variáveis e apontavam um melhor resultado após os 6 anos de vida. Mais tarde, pesquisas com microscopia eletrônica mostraram efeitos tóxicos sobre os testículos e seu uso deixou de ser recomendado.

A partir de 1982, iniciaram-se estudos com o emprego de análogos sintéticos do hormônio liberador de gonadotrofinas (Buserelin®). A avaliação a longo prazo, mostrou que este tipo de tratamento pode ser útil para recuperação do epitélio germinativo (futuros espermatozoides) de alguns pacientes, mas não para promover a descida testicular. Portanto, a cirurgia de orquidopexia é o tratamento padrão da criptorquidia.


Quais as complicações que a criptorquidia poderá trazer?
O risco de desenvolver câncer testicular é maior nesses pacientes quando comparado com a população em geral. Cerca de 3 vezes maior quando a orquidopexia é realizada até a puberdade; e de seis vezes maior quando feita após.
Existe uma maior propensão para a torção testicular, pois o testículo não se encontra fixo na bolsa escrotal.
A hérnia inguinal presente na quase totalidade dos meninos com criptorquidia pode criar problemas, tal como o encarceramento herniário.
Os efeitos psicológicos do escroto vazio constituem uma preocupação adicional. Muitos pacientes podem sentir-se desconfortáveis com a aparência ou função dos genitais, o que pode afetar sua autoestima e bem-estar emocional. Nesses casos, o suporte psicológico pode ser essencial para ajudar a criança ou adolescente a lidar com esses sentimentos, complementando o tratamento cirúrgico e oferecendo um cuidado integral.
Consulte um especialista agora

Qual é o tratamento da criptorquidia?
O tratamento é cirúrgico e denominado orquidopexia, que permite descer o testículo na bolsa escrotal. Ele deve ser realizado aos seis meses de vida para garantir uma maior chance de fertilidade futura, além de um maior sucesso no abaixamento do testículo quando comparada com a cirurgia em crianças com maior idade.
A intervenção é feita sob anestesia geral, e o paciente terá alta hospitalar cerca de 12 horas após a cirurgia. O procedimento é realizado por duas pequenas incisões, uma na região inguinal e outra na bolsa escrotal correspondente.
A recuperação pós-operatória costuma ser rápida, com o retorno às atividades normais em poucos dias. Durante esse período, cuidados simples são recomendados para garantir a cicatrização adequada, e os pais são orientados quanto ao controle da dor, normalmente com medicação prescrita.
O acompanhamento com o uropediatra é essencial para monitorar a recuperação, verificar o posicionamento correto do testículo e assegurar o sucesso do procedimento a longo prazo.
Na dúvida de como tratar o seu filho?
Agende uma consulta para avaliação.

Galeria de fotos da cirurgia de criptorquidia (orquidopexia)
As imagens abaixo ilustram o processo cirúrgico de criptorquidia de forma educativa. Foram suavizadas para proporcionar uma melhor experiência visual, mas mostram de maneira clara o procedimento.

Seu filho em boas mãos: Confie no Dr. Domingos Bica para cuidar da saúde do seu filho com segurança.
O Dr. Bica vem tratando meninos com criptorquidia há mais de duas décadas. Sua vasta experiência e formação internacional garantem um atendimento de alta qualidade, sempre priorizando o bem-estar do seu filho. Com dedicação e acompanhamento cuidadoso, o Dr. Bica e sua equipe estão ao seu lado durante todo o processo, proporcionando segurança e confiança em cada etapa do tratamento.

CRM 52.41744-5 e RQE 53312
Nosso compromisso é oferecer um tratamento cuidadoso e humanizado, com cada etapa sendo acompanhada de perto:
-
Agende uma Consulta: Uma avaliação inicial detalhada para entender o caso específico do seu filho.
-
Telemedicina para Outros Estados: Se você é de fora do Rio de Janeiro, a consulta inicial pode ser feita por telemedicina.
-
Avaliação Cuidadosa: Cada diagnóstico é feito de forma minuciosa e personalizada para cada caso, garantindo que todas as características individuais do paciente sejam levadas em consideração.
-
Equipe Multidisciplinar: Contamos com profissionais especializados e altamente qualificados.
-
Consulta Pré-Anestésica: Nossa equipe de anestesistas realiza uma consulta uma semana antes da cirurgia, garantindo que todas as condições da criança estejam favoráveis ao procedimento, oferecendo maior segurança e tranquilidade para a família.
-
Monitoramento Pós-Operatório: Nossa instrumentadora oferece visitas domiciliares, quando necessário, além de monitorar os curativos por vídeo. O acompanhamento é contínuo e ajustado conforme a evolução do paciente, sempre supervisionado por mim, para garantir que o pós-operatório seja conduzido de forma segura e eficiente.
-
Facilidade de Pagamento: Oferecemos parcelamento e descontos no pagamento à vista.